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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Bia Venâncio e mais 28 pessoas são indiciados por corrupção em Paço do Lumiar


O Imparcial

Corrupção passiva, prevaricação e formação de quadrilha. Estes são alguns dos crimes pelos quais o presidente da Câmara de Paço do Lumiar, Alderico Campos (DEM), foi indiciado pela Polícia Federal (PF) em companhia da ex-prefeita dessa cidade, Bia Venâncio (PSD), seu filho, o vereador Thiago Aroso (PSD) e ainda outras 26 pessoas, entre parlamentares, funcionários e empresários foram indiciados durante a Operação Allien, ocorrida no dia 20 de setembro. 

Essa operação descobriu esquema de desvio de recursos da educação na ordem de R$ 15 milhões, repassados pelo governo federal, e ainda conseguiram apreender R$ 255 mil, uma arma de fogo, 35 computadores, documentos e cinco carros de luxo. Alderico Campos foi apontado como um dos beneficiados pela quadrilha e atuou em Paço do Lumiar durante a gestão de Bia Venâncio, afastada do cargo no período da Operação Allien. 

Ontem, por volta das 10h, o vereador Alderico Campos chegou à sede da Polícia Federal, na Cohama, onde foi ouvido por mais de 2h pelo delegado Felipe Soares, que preside os trabalhos da investigação. De acordo com o delegado, o parlamentar negou qualquer envolvimento em fraudes ou desvio de dinheiro entre ele, a prefeita, o vereador Thiago Aroso e o presidente da Comissão Permanente de Licitação de Paço do Lumiar, Luis Carlos Teixeira. 

Ainda segundo Felipe Soares, Alderico Campos afirmou claramente que nunca recebeu nenhuma quantia em dinheiro das mãos da Bia Venâncio para que aprovasse algum projeto que beneficiasse a prefeita de Paço do Lumiar. Ele não descartou que outros parlamentares da cidade tenham recebido algum recurso público. Já o valor recebido por cada parlamentar não foi revelado. 

O vereador participou de reuniões na casa da ex-prefeita Bia Venâncio onde estavam presentes Thiago Aroso e Luis Carlos, mas o teor do assunto estava voltado somente para os problemas da cidade e de cunho político. 

Felipe Soares informou que as investigações sobre o caso estão bem adiantadas e até a segunda quinzena do mês de novembro o inquérito será remetido para o Tribunal Regional Federal, em Brasília. Mas desde já, o delegado confirmou o indiciamento de Bia Venâncio, Thiago Aroso, Alderico Campos, Francisco Morevi Rosa Ribeiro, ex-secretário de Orçamento e Gestão, Eduardo Castelo Branco, secretário de Orçamento e Gestão e Cinéias de Castro, secretário de Obras. Há ainda 14 pessoas entre servidores públicos e empresários ligados à quadrilha. 

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