Falta d’água prejudica moradores em Timon; ‘estamos resolvendo’, diz SAAE

Por Dulce Furtado/Portal AZ

Fotos: Wilson Nanaia

A população de Timon (MA), mais especificamente do Bairro Parque Piauí II, está sofrendo com a falta de água há aproximadamente um mês. Os moradores da localidade afirmam que água chega às torneiras somente na parte da noite e de forma precária.

Segundo os populares, o desabastecimento de água é um caso comum na região. De acordo com eles, não é a primeira vez que o problema acontece. “Nos períodos quentes sempre falta água e a cada período de calor ela vem mais precária que a vez anterior. Acredito que daqui a algum tempo nem venha mais”, denuncia um morador do bairro que pediu para não ser identificado.

Falta de águas constante deixa moradores revoltados

O Serviço Autônomo de Águas e Esgotos de Timon (SAAE) explica que em alguns locais do bairro afetado é carente de água por causa da grande demanda e pela altitude da região, que se encontra na área mais alta da cidade. “O problema é a demanda da água, que é precária e juntando ao fato do bairro estar em grande altitude agrava o problema”, afirma Ceci Valdo Mendes, funcionário terceirizado que estar a serviço do SAAE.

Com o problema ainda não solucionado, moradores do bairro São Benedito, que fica a poucos metros do Parque Piauí II e não sofre com a situação, afirmam que fornecem água para populares da comunidade vizinha, que estão vivendo de forma precária.

De acordo com um morador da Rua 19, do Parque Piauí II, a água vem muita fraca e somente no período da noite. Segundo ele, é necessário passar as noites em claro enchendo baldes para garantir a água a ser utilizada no dia seguinte.

“Eu acordo é 2h da manhã para começar a encher os baldes e mesmo assim ainda não dá pra suprir todas as minhas necessidades”, afirma.

Moradores tem que acordar muito cedo

Devido ao problema ser corriqueiro, o SAAE afirma que já providenciou uma solução para o caso. “Nós já estamos trabalhando em um novo sistema de água que irá suprir a carência da região”, afirma Otávio Feitosa, funcionário do órgão.