Jornalista Décio Sá |
Aqui no Maranhão, o retrato falado do bandido que matou o jornalista ainda não foi divulgado publicamente. A informação que chega ao titular do blog, é que o retrato falado seguiu para o serviço de inteligência de policiais de todo o Brasil.
A secretaria de segurança pública que decretou sigilo nas investigações, não afirma mais quando o retrato falado será liberado para a publicação por meio dos veículos de comunicação.
Teria chegado uma informação que o mandante do crime de pistolagem quer a "cabeça" do autor dos disparos que mataram o blogueiro. Para os investigadores, a eliminação do executor vai atrapalhar ainda mais a investigação do crime. É mais um sigilo na investigação de um crime que no inicio parecia fácil o esclarecimento pelo rastro deixado no local do fato e no caminho da fuga de quem executor e das pessoas que ofereceram cobertura. Décio Sá, foi assassinado no dia 23 de abril, dentro da barraca Estrela do Mar na Avenida Litorânea de São Luis do Maranhão.
Eis o lado negativo da não divulgação do retrato falado: a população fica sem um documento importante que pode contribuir com novas informações para o Disque-Denúncia, que oferece 100 mil reais de recompensa por informações do pistoleiro que matou o jornalista.
No resultado das investigações, deve ficar confirmado que algumas balas que atingiram Décio Sá, pertencem a um dos lotes da polícia militar do Maranhão. Não custa nada relembrar, as cápsulas encontradas no local são de três lotes diferentes, um exemplo claro, que o matador profissional tentou de toda maneira confundir ainda mais as investigações da Polícia Civil do Maranhão.
Aguardamos a contestação (ou não) da comissão que investiga o crime. Comente no marciallima@mirante.com.br
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