Do Imirante
Segundo a polícia, dívida de R$ 200 mil teria sido motivo do crime
IMPERATRIZ- O assassinato do pecuarista Braz Josias Cabrini, que estava desaparecido desde a última terça-feira (20), após autorizar saque de R$ 69 mil na agência do Banco do Nordeste, em Imperatriz, está esclarecido. O fazendeiro de Porto Franco, João Helisson Damasceno, o “Juju”, foi preso como mandante do crime. Outros três homens (foto) foram presos por participação neste assassinato. Se forem condenados, os envolvidos podem ser condenados de 12 a 30 anos de reclusão.
Em entrevista coletiva concedida na manhã deste domingo (25), o delegado regional de segurança, Francisco de Assis Ramos, e o delegado Fairlano Ayres explicaram que o crime foi planejado e executado quase com perfeição.
Segundo o delegado Assis Ramos, João Helisson havia contraído dívida de quase R$ 250 mil referente à compra de cerca de 200 bezerros e mandou matar o pecuarista para não ter que pagar a conta. Parte do montante que havia sido pago (R$ 69 mil) teve o saque autorizado pelo pecuarista antes de seu desaparecimento.
Prisões
A polícia prendeu três homens por envolvimento no crime. Dois deles, Adriano Célio da Silva Colaço, 23 anos, e Diego Rômulo Monteiro, conhecido por “Júnior”, foram acusados de executar a vitima com doze tiros de pistola 380.
O corpo do pecuarista foi encontrado no último sábado (24) em um matagal, em local de difícil acesso, nas imediações da Vila Davi II e próximo ao local onde está sendo construído o presídio da cidade, já em avançado estado de decomposição.
“Foi uma trama inicialmente bem feita, mas deixou vestígios”, ressaltou o regional acrescentando que o fio da meada foi a prisão de Adriano Célio na última sexta-feira portando documentos falsos e uma quantidade em dinheiro. Esse homem foi reconhecido por funcionários do banco como a pessoa que fez o saque do dinheiro. Em depoimento, Adriano entrou em contradição e acabou confessando participação no crime e revelando o local onde o corpo havia sido dispensado.
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