O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), mostrou-se um dos mais entusiasmados com os protestos de quarta-feira (15) promovidos por entidades estudantis e sindicais contra o contingenciamento de orçamento da universidades públicas brasileiras.
Nas redes sociais, o comunista exaltou “as comunidades universitárias e escolares” que “se encontraram nas ruas com outras milhares de pessoas que acreditam na Educação”.
“Democracia viva é a maior garantia de que o Brasil tem jeito”, disse, ao postar uma foto da manifestação ocorrida na Beira-Mar, em São Luís.
O governador maranhense tem-se mostrado, hoje, absolutamente contra o contingenciamento dos recursos.
Mas não pensava assim em 2017.
Naquele ano, em três canetadas, ele cancelou dotações orçamentárias da ordem de R$ 8,4 milhões da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).
O primeiro deles cancelou dotação de R$ 2 milhões que seriam aplicados na “Promoção de Eventos Científicos, Tecnológicos e Sócio-Culturais” e foram destinados à Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).
Da administração da Uema o comunista retirou mais R$ 1 milhão, que foram então destinados à construção de um prédio anexo do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), em São Luís.
Dino retirou, ainda, R$ 5,4 milhões da “Formação de Profissionais de Nível Superior” para entregar à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Maranhão (PGJ-MA).
Na ocasião, a única manifestação contrária veio de um grupo de professores que negociava reajuste salarial. As informações são do Blog do Gilberto Léda.
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